2010, o ano selvagem
Terremotos, tufões, períodos de estiagens e nevascas cada vez mais duradouros. Pode-se afirmar que este ano a Terra respondeu significativamente aos danos causados por ações antrópicas. Com o avanço gradual do aquecimento global somado ao efeito estufa, que mesmo se tratando de um fenômeno natural, contribui para a elevação das médias de temperatura no planeta; a quantidade de tragédias que ocorrerão no "planeta azul" só tende a aumentar.
Apenas em 2010, as mortes de pessoas ligadas à desastres climáticos chegaram a 260.000. Um dado alarmante que surpreende ainda mais se comparado ao número de óbitos registrados em ataques terroristas em todo o mundo desde 1970 até hoje: 115.000. Logo, nem a metade.
E para a piora da situação que já se encontra em estado crítico, a Conferência Mundial de Assuntos Climáticos realizada em Cancún, no México permaneceu no compasso de espera e impasse da edição de Compenhagen, em 2009. Os EUA continuam não ratificando o Protocolo de Kyoto, o Brasil sendo muito elogiado por suas teses de diminuição dos gases poluidores entretanto, fica a sensação que a tarefa não foi cumprida por completo pois, trata-se praticamente de uma potência mundial e ocorre o surgimento de Índia e China conjuntamente agindo contra as super potências poluidoras; se bem que é mais que uma obrigação desses dois países, pois correspodem a mais de 40% do total das emissões.
Para a sociedade, a impressão dada é de pouco caso por parte dos chefes de Estados. Embora os governantes tentem solucionar os problemas ambientais, não existe o convencimento por parte da população que não consegue visualizar uma mudança, e chora pelos seus próprios atos a cada momento que um desastre acontece.
Leia a matéria do jornal "O Globo" que originou esta postagem!
Mattheus Reis