sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O ano em que a Terra se vingou...

                                                2010, o ano selvagem

    Terremotos, tufões, períodos de estiagens e nevascas cada vez mais duradouros. Pode-se afirmar que este ano a Terra respondeu significativamente aos danos causados por ações antrópicas. Com o avanço gradual do aquecimento global somado ao efeito estufa, que mesmo se tratando de um fenômeno natural, contribui para a elevação das médias de temperatura no planeta; a quantidade de tragédias que ocorrerão no "planeta azul" só tende a aumentar.
         Apenas em 2010, as mortes de pessoas ligadas à desastres climáticos chegaram a 260.000. Um dado alarmante que surpreende ainda mais se comparado ao número de óbitos registrados em ataques terroristas em todo o mundo desde 1970 até hoje: 115.000. Logo, nem a metade.
     E para a piora da situação que já se encontra em estado crítico, a Conferência Mundial de Assuntos Climáticos realizada em Cancún, no México permaneceu no compasso de espera e impasse da edição de Compenhagen, em 2009. Os EUA continuam não ratificando o Protocolo de Kyoto, o Brasil sendo muito elogiado por suas teses de diminuição dos gases poluidores entretanto, fica a sensação que a tarefa não foi cumprida por completo pois, trata-se praticamente de uma potência mundial e ocorre o surgimento de Índia e China conjuntamente agindo contra as super potências poluidoras; se bem que é mais que uma obrigação desses dois países, pois correspodem a mais de 40% do total das emissões.
      Para a sociedade, a impressão dada é de pouco caso por parte dos chefes de Estados. Embora os governantes tentem solucionar os problemas ambientais, não existe o convencimento por parte da população que não consegue visualizar uma mudança, e chora pelos   seus próprios atos a cada momento que um desastre acontece.
Vale o lembrete que no domingo (26/12) há 6 anos acontecia o maior desastre da década, o Tsunami, atingindo o sudeste asiático, que embora não sofra interferência humana, prova a todos nós a força catastrófica que a Terra possui.




"Será que o mundo vai acabar em 2012 mesmo?"
  

 Leia a matéria do jornal "O Globo" que originou esta postagem!
                                                                                                            



                                                Mattheus Reis
                                                                

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais que uma turma

                                                     104

           Desta vez irei quebrar o protocolo e as regras deste blog criado por mim para compartilhar a todos, o que sinto por essa turma 104 maravilhosa.
           No dia 24 de Fevereiro deste ano quando cheguei ao colégio Futuro Vip de Caxias, onde estudo desde a 5ª série para o meu 1° dia de aula, que vi a listagem da minha turma, fiquei um pouco desiludido, pensei que enfrentaria um ano letivo difícil .
           Uma turma de novatos, jamais tinha visto uma quantidade tão significativa. Apenas 7 alunos possuíam uma certa convivência comigo. Confesso que no início as adversidades me desestimularam porém, não tinha noção do que aquele grupo poderia se transformar.
           Ainda tenho meu futuro indefinido, não sei se continuarei estudando no colégio em 2011 entretanto, pela 1ª vez em todos esses anos, a Turma 104 foi a que mais me acolheu e que me fez feliz. Talvez há algo mágico nela, talvez, seja a simplicidade dos alunos que a compuseram.
           Alex; Carrocino; Erick; Luiz Thiago; Thainá; Clara; Bruno; Eduardo; Gabriel; Blendha; Tarcila; Yasmim Lima; Beatriz; Ingrid; Yasmim da Paz; Luana; Lanai; Juliane; Fabrício; Mariana; (Ma)Lucas; Vinícius; Guilherme; Thaís; Andreza; Ruan; Suzane; Thuany; Elis; Bárbara; Gabriela; Melânia; Pãmela; Suellen; José; Rafaella; Letícia; Fernada, (Sei que devo ter esquecido de alguém) são nomes que nunca mais serão esquecidos. Desejo a todos um feliz Natal e um próspero 2011 e principalmente que todos sejam felizes e que tenham um futuro promissor.

                                                        Um abraço do Lindinho!!!!
                                                                 Mattheus Reis  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Arrastando-se por séculos...

                                     India  X  Paquistão: A maior de todas

     Nem Brasil x Argentina; Flamengo x Vasco; Inglaterra x França no futebol ou Nova Zelândia X Africa do Sul no rúgby; sequer Yankees X Red Sox no baseball. Essas rivalidades são apontadas pela sociedade como as mais acirradas no contexto mundial porém, nenhuma delas se assemelha àquela travada entre os dois países asiáticos mencionados no titulo desta postagem. Principalmente devido aos seus embates não estarem presentes apenas no esporte. Disputas territoriais, religião e política aquecem mais ainda os conflitos.
     Para situar o leitor, os dois países estão localizados na parte meridional (sul) do maior continente do mundo. Com a Guerra de Independência em 1947, as tensões na região aumentaram culminando no nascimento dos dois Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, muçulmana. Segundo uma resolução da ONU datada de 1947, a população local deveria decidir a situação política da Caxemira (região localizada entre os dois países que não possuia autonomia) por meio de um plebiscito acerca da independência do território. Tal plebiscito, entretanto, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de 1947 a 1948. O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão e o restante com a Índia. Todavia, ambas as nações discordam dessa divisão alegando desproporcionalidade (Índia reinvidicando a posse total do território e o Paquistão, uma maior parte deste). O impasse permanece até hoje e um fim próximo não deverá ser visto por um longo tempo.
       A religião seja talvez um dos tópicos mais influentes porque islãs e hindus têm hábitos e dogmas completamentes distintos sendo esses povos, amplamente influenciados pelos seus líderes políticos e religiosos, o que faz com que o sentimento revanchista entre os dois povos seja maior.
       Índia e Paquistão também travam uma disputadíssima corrida nuclear que, diferentemente do Irã, possui fins pacíficos como: obtenção de energia e avanço tecnológico na área espacial em busca da conquista de maior espaço no cenário mundial mas, em decorrência do clima extremamente desfavorável entre os dois países, esse instrumento de auxílio pode se transformar em causa de mais uma guerra.
       O surgimento de um novo confronto militar apenas traria desvantagens para os "dois lados da moeda", mas principalmente para os paquistaneses que vivem em um Estado cercado de problemas políticos, econômicos e sociais além de o terrorismo ser uma constante.

                                                                         
                                                                        Mattheus Reis

domingo, 5 de dezembro de 2010

De Lula para Rousseff

                                       Sem heranças malditas

      Neste sábado, o blogueiro que vos escreve, ao ler a edição carioca do jornal O Globo, se deu maior atenção com a reportagem sobre a interferência do presidente Lula nas decisões da futura chefe de Estado Dilma Rousseff na escolha da futura comitiva de ministros e conselheiros, além da matéria também relatar críticas de Fernando Henrique Cardoso sobre tal fato.
      Ora, embora FHC fora marcado por seu governo instabilíssimo e de decisões precipitadas, não se pode ignorar seu abrangente conhecimento e inteligência.
      Por um lado, o ex-presidente tem uma parcela de razão. Na verdade, a partir do dia 1° de janeiro o mandato vigente será o de Dilma; ou não!!? Há cerca de 2 semanas, em visita ao Brasil para uma série de palestras, o sociólogo francês Alain Touraine advertiu sobre essa influência ideológica, pois ambos os "petistas" possuem um histórico de lutas em prol das massas populares e que Lula "poderia governar por um período de no mínimo 12 anos".
      Rebatendo o assunto, o presidente afirmou que se, de certo modo está influindo nas opiniões de Dilma, seria para o "bem do Brasil" e que de maneira alguma deseja que se repita o que aconteceu 8 anos atrás quando assumiu o cargo com o país em uma situação "deplorável" além de, não estar disposto à abrir mão de tudo o que já proporcionou de melhorias à nação.
      Resumindo, o que será feito no Brasil nos próximos 4 anos terá como mediadores Dilma (e talvez Lula) e, Fernando Henrique mais uma vez só poderá criticar, o que os partidários do PSDB sabem fazer de melhor. Basta torcer para que as medidas tomadas sirvam para continuar promovendo o desenvolvimento , pois sinceramente, todos nós sabemos que o governo Lula foi o mais positivo dos últimos anos.

Afinal, qual dos dois será o presidente entre 2011-2014?

                                                                                                     
                                                                 Mattheus Reis
                                                                  


 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Escolha das sedes para as Copas de 2018 e 2022

                                          O Progresso chega à Rússia


      Mais que uma vitória. O grande e tão desejado salto foi dado ontem. A escolha da FIFA para a sede do mundial de 2018 contagiou os russos. O arrojado projeto modernista sairá do papel: A Rússia abrigará a competição neste determinado ano.
      Concorriam com o maior país do mundo em dimensões territoriais a Inglaterra, berço do futebol e 2 candidaturas conjuntas: Portugal/Espanha e Bélgica/Holanda. Até o momento final (anúncio de J.Blatter), o país enfrentou pesadas críticas dos membros executivos da entidade principalmente em quesitos como as redes de transporte e hoteleira.
     Este processo seletivo foi marcado pelo escândalo da venda de votos, incidente que culminou no afastamento de 3 dos 25 analisadores. Tomando conhecimento da denúncia, o 1° Ministro Vladmir Putin julgou a eleição como "suja e fraudulenta", declaração esta que poderia comprometer as possibilidades da candidatura; de última hora desistiu de acompanhar a comitiva que iria a Zurique (SUI) subentendendo que tudo estava perdido pois, sua presença era tida como deteminante para a vitória .
     Todavia foi obrigado a engolir suas críticas: O "Reino de Putin" havia ganho a disputa e o direito de sediar o torneio; O Qatar organizará a copa de 2022 (Tudo que os EUA não queriam era a Rússia e um país do mundo árabe organizando uma copa consecutivamente).
     Pode-se afirmar que Rússia e Brasil são semelhantes em alguns tópicos: metas e desafios a cumprir-se, desigualdades sociais e problemas nos serviços públicos entretanto, ambos os países obterão um elevado padrão de desenvolvimento (os russos com maior facilidade devido às suas enormes reservas petrolíferas). O Brasil com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Já a Rússia tem as etapas de F1 e Olimpíadas de Inverno em 2014 e agora com o Mundial de futebol em 2018 prova que, o desenvolvimento atingirá esta nação em pouco tempo.
                                                                                                                            Mattheus Reis

Apresentação


Olá! Obrigado pela visita e queria explicar de início o princípio do blog.
Pra quem me conhece a apresentação é dispensada. Pra quem não sabe quem eu sou, trata-se de um garoto de 16 anos, da cidade do Rio de Janeiro que através de variados assuntos que vão desde ao esporte à política, irá expor sua opinião, como público-alvo os jovens 
Desejo através dos meus textos, com uma linguagem compreensível aos leitores fazer com que o público-alvo desenvolva conceitos e argumentos sobre os principais temas que cercam hoje o mundo contemporâneo.

Obrigado pela atenção; Mattheus Reis