sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Escolha das sedes para as Copas de 2018 e 2022

                                          O Progresso chega à Rússia


      Mais que uma vitória. O grande e tão desejado salto foi dado ontem. A escolha da FIFA para a sede do mundial de 2018 contagiou os russos. O arrojado projeto modernista sairá do papel: A Rússia abrigará a competição neste determinado ano.
      Concorriam com o maior país do mundo em dimensões territoriais a Inglaterra, berço do futebol e 2 candidaturas conjuntas: Portugal/Espanha e Bélgica/Holanda. Até o momento final (anúncio de J.Blatter), o país enfrentou pesadas críticas dos membros executivos da entidade principalmente em quesitos como as redes de transporte e hoteleira.
     Este processo seletivo foi marcado pelo escândalo da venda de votos, incidente que culminou no afastamento de 3 dos 25 analisadores. Tomando conhecimento da denúncia, o 1° Ministro Vladmir Putin julgou a eleição como "suja e fraudulenta", declaração esta que poderia comprometer as possibilidades da candidatura; de última hora desistiu de acompanhar a comitiva que iria a Zurique (SUI) subentendendo que tudo estava perdido pois, sua presença era tida como deteminante para a vitória .
     Todavia foi obrigado a engolir suas críticas: O "Reino de Putin" havia ganho a disputa e o direito de sediar o torneio; O Qatar organizará a copa de 2022 (Tudo que os EUA não queriam era a Rússia e um país do mundo árabe organizando uma copa consecutivamente).
     Pode-se afirmar que Rússia e Brasil são semelhantes em alguns tópicos: metas e desafios a cumprir-se, desigualdades sociais e problemas nos serviços públicos entretanto, ambos os países obterão um elevado padrão de desenvolvimento (os russos com maior facilidade devido às suas enormes reservas petrolíferas). O Brasil com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Já a Rússia tem as etapas de F1 e Olimpíadas de Inverno em 2014 e agora com o Mundial de futebol em 2018 prova que, o desenvolvimento atingirá esta nação em pouco tempo.
                                                                                                                            Mattheus Reis

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