segunda-feira, 21 de março de 2011

Obama no Brasil

                                             Jogo de Interesses


 "Obama visitou o Brasil em um momento denominado por ele próprio como: "Trivial para a elevação de patamar do país à potência. A descoberta do Pré-Sal, Dilma como presidenta, e a diminuição das desigualdades são fatores possibilitadores deste alcançe."
     
     A Líbia, assim como o Oriente Médio passa por períodos de conturbação política e social. Os E.U.A.- principal cliente do ramo petrolífero- fortaleceu, nas últimas décadas, o protencionismo a esses grandes produtores e exportadores do Brent (principlamente Líbia, Egito e Arábia Saudita), gerando falsas perspectivas de estabilidade. A revolta tem como aspecto econômico mais relevante a alta do valor da Commoditty.
     Dentro desse contexto, por não sofrer interferências de crises étnicas e políticas, o Brasil, na visão de Obama seria um futuro exportador estável de petróleo em larga escala com o desenvolvimento adequado dos seus camps petrolíferos. Por esta circunstância, o presidente americano pretende investir em companhias americanas na área.
     Em seu discurso, pronunciado ontem no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o presidente enfatizou a representatividade de um país em ascenção como o Brasil, ser governado por uma mulher; para ele um marco. De fato, Lula embora tenha sido elogiado por Obama, se afastou no fim de seu mandato das negociações com os americanos. A mudança no Palácio do Planalto fora um alívio. Chefe de Estado novo, conceitos novos. Isso é o que se espera.
     Assisti o seu discurso. De certa forma, foi contagiante, cativante; uma chuva de elogios à "Terra que tem palmeiras onde canta o sabiá". Mas a ausência de concreticidade o vagou. Tópicos como o apoio à adesão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU sequer foram mencionados. Pelo menos ao público presente. Somente a total cooperação "mútua" em eventos de grande porte como A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos além do tão cobiçado Pré-Sal. Velha Novidade. 

"Ao fim de tudo, o jogo de interesses de Obama prevaleceu. Afinal eles estão mais necessitados do que nós." 

                                                 Mattheus Reis

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tragédia Japonesa

                                                   S.O.S.  Nippon

 "A ascensão do "Dragão Chinês" frente ao Japão ultrapassando-o e assumindo o posto de 2° economia mundial era, um indício da recente fragilização da "Terra do sol nascente". Entretanto, o que foi presenciado na semana passada foi um duríssimo golpe não só ao Estado mas, a esta sofrida nação."


     Localizado no Círculo de fogo do Pacífico - área com maior atividade sismológica da Terra - e encravado sobre 4 distintas placas tectônicas, o Japão  registrou o maior sismo de sua história, acarretando uma devastadora Tsunami. Estima-se no mínimo 10.000 mortes.
     Por sua excelente tecnologia e elogiáveis estratégias de evacuação este dado  é de certa maneira, irreconhecível em relação ao acontecido na Indonésia, em 2004 onde foram registradas 300.000 vítimas.
    Mas não só esse problema assombra os japoneses. O tremor afetou o funcionamento de diversas usinas nucleares, colocando em risco a saúde da população podendo ser, contaminada com material radioativo com o vazamento deste. Cerca de 200 habitantes da província de Fukushima apresentaram sintomas de intoxicação. Especialistas já questionam a segurança deste modo de obtenção energética. Outros 2 graves acidentes se assemelham ao desta semana: Em Chernobyl, na Ucrânia e outro em Three Mile Island, nos E.U.A.
      Todo esse contexto coloca em cheque o governo do 1° ministro Naoto Kan. Criticado e com apenas 20% de aprovação, Kan, precisa se impor, estar presente e prestativo às necessidades emergenciais de seu país para, afastar-se da dolorosa lembrança do terremoto de Kobe, em 1995, quando o então premier Tomiichi Murayama foi duramente repreendido por não participar dos esforços pós-tragédia e a Yazuka (máfia japonesa) foi tida com heroína, distribuindo mantimentos á população afetada 

          


                                                      Mattheus Reis

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tudo tem seu fim

                                                Foi um prazer, Ronaldo

Nesta terça-feira (01/03), a Confederação Brasileira de Futebol, anunciou a realização de um amistoso ,dedicado à despedida de Ronaldo, contra a Romênia. O "artilheiro das copas", considerado por muitos o mais genial centro-avante já existente, símbolo de superação e vitória perdeu para si mesmo.

     O início avassalador no Cruzeiro, traduziu a mensagem de que não seria somente "mais um" no meio. Algo indescritível surgia.
     No Barcelona (ESP), suas jogadas mirabolantes tiveram como consequência o apelido de "Fenômeno". Que fenômeno era esse? Questão até hoje sem respostas fundamentais. Desafiadora para o mais célebre cientista. Nem mesmo a Copa do Mundo FIFA de 1998 manchou sua carreira; até agora.
     A peso de ouro se transferiu para a Internazionale de Milão (ITA), o drama começara. Aquela contusão gravíssima não estava nos planos. Deu-se início à corrida para a reabilitação até o mundial de 2002. Conseguiu. A redenção estava agendada. Artilheiro da competição, Brasil penta, melhor jogador daquele ano. Chegava o apogeu.
    Quando tudo ocorria bem, a máquina parou. A má atuação conjuntamente com a equipe em 2006, as temporadas frustrantes por Real Madrid (ESP) e Milan (ITA) além de problemas extra-campo, apagaram  seu brilho.
    O Corinthians abriu-lhe as portas, voltou com o status de sempre, estrela, conquistando títulos no ano de seu retorno, todavia novamente as contusões (seu pior adversário) e a descoberta de desvios hormonais aliados às eliminações na Libertadores da América, o fizeram ainda mais abaixar o rendimento.                                                   

  A hora havia chegado; decidiu parar

"Feliz aquele que viu Ronaldo atuar, um dos maiores atacantes destes tempos"


                                                               Mattheus Reis