segunda-feira, 14 de março de 2011

Tragédia Japonesa

                                                   S.O.S.  Nippon

 "A ascensão do "Dragão Chinês" frente ao Japão ultrapassando-o e assumindo o posto de 2° economia mundial era, um indício da recente fragilização da "Terra do sol nascente". Entretanto, o que foi presenciado na semana passada foi um duríssimo golpe não só ao Estado mas, a esta sofrida nação."


     Localizado no Círculo de fogo do Pacífico - área com maior atividade sismológica da Terra - e encravado sobre 4 distintas placas tectônicas, o Japão  registrou o maior sismo de sua história, acarretando uma devastadora Tsunami. Estima-se no mínimo 10.000 mortes.
     Por sua excelente tecnologia e elogiáveis estratégias de evacuação este dado  é de certa maneira, irreconhecível em relação ao acontecido na Indonésia, em 2004 onde foram registradas 300.000 vítimas.
    Mas não só esse problema assombra os japoneses. O tremor afetou o funcionamento de diversas usinas nucleares, colocando em risco a saúde da população podendo ser, contaminada com material radioativo com o vazamento deste. Cerca de 200 habitantes da província de Fukushima apresentaram sintomas de intoxicação. Especialistas já questionam a segurança deste modo de obtenção energética. Outros 2 graves acidentes se assemelham ao desta semana: Em Chernobyl, na Ucrânia e outro em Three Mile Island, nos E.U.A.
      Todo esse contexto coloca em cheque o governo do 1° ministro Naoto Kan. Criticado e com apenas 20% de aprovação, Kan, precisa se impor, estar presente e prestativo às necessidades emergenciais de seu país para, afastar-se da dolorosa lembrança do terremoto de Kobe, em 1995, quando o então premier Tomiichi Murayama foi duramente repreendido por não participar dos esforços pós-tragédia e a Yazuka (máfia japonesa) foi tida com heroína, distribuindo mantimentos á população afetada 

          


                                                      Mattheus Reis

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