Na postagem anterior, o blogueiro que vos escreve, abordou os possíveis desfechos positivos para a onda de protestos no Egito. Como no cotidiano, qualquer acontecimento mundial possui faces favoráveis e desfavoráveis e, destas, neste texto será opinado.
Na última terça-feira, realizou-se uma reunião com chefes do Estado e representantes de grupos expressivos como a Irmandade Muçulmana com fins de discussão sobre o futuro do país. Existente há décadas esta é caracterizada pela rigidez e brutalidade no que se diz, ao respeito das doutrinas islâmicas porém, no momento se junta a população como "Entidade em prol do bem estar" afirmação de certa maneira perturbadora e duvidosa.
Com vários seguidores, o grupo fundamentalista pretende ter uma maior representatividade e até o cargo maior do governo nas próximas eleições que serão convocadas. Mubarak, na sexta-feira (04/02) conhecido como "dia do ultimato", confirmou o desejo dos manifestantes de não permanecer na presidência.
A crise é profunda, a Irmandade Muçulmana no poder levaria consequentemente à implantação de um Estado fundamentalista baseado nas leis islâmicas, o que favorece a criação de facções terroristas. Se Omar cumprir o que ameaçou, a nação egípcia presenciará a elevação de um novo "Mubarak" no comando. Então qual a melhor opção a ser tomada?
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