quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seria a melhor escolha ter...

                                                   ...Um novo Iraque?

Na postagem anterior, o blogueiro que vos escreve, abordou os possíveis desfechos positivos para a onda de protestos no Egito. Como no cotidiano, qualquer acontecimento mundial possui faces favoráveis e desfavoráveis e, destas, neste texto será opinado.

       A nomeação do vice-presidente Omar Suleiman aparentemente esfriou os ânimos exaltados por parte da população egípcia. Na reserva do exército e engajado com a situação social do país, Omar, parece ser um antídoto temporário embora, não dos mais confiáveis.
       Na última terça-feira, realizou-se uma reunião com chefes do Estado  e representantes de grupos expressivos como a Irmandade Muçulmana com fins de discussão sobre o futuro do país. Existente há décadas esta é caracterizada pela rigidez e brutalidade no que se diz, ao respeito das doutrinas islâmicas porém, no momento se junta a população como "Entidade em prol do bem estar" afirmação de certa maneira perturbadora e duvidosa.
       Com vários seguidores, o grupo fundamentalista pretende ter uma maior representatividade e até o cargo maior do governo nas próximas eleições que serão convocadas. Mubarak, na sexta-feira (04/02) conhecido como "dia do ultimato", confirmou o desejo dos manifestantes de não permanecer na presidência.
       Essa situação não agrada Suleiman, que caso os protestos se intimidem poderá decretar um Golpe de Estado e instaurar outra ditadura.
       A crise é profunda, a Irmandade Muçulmana no poder levaria consequentemente à implantação de um Estado fundamentalista baseado nas leis islâmicas, o que favorece a criação de facções terroristas. Se Omar cumprir o que ameaçou, a nação egípcia presenciará a elevação de um novo "Mubarak" no comando. Então qual a melhor opção a ser tomada?



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