quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Seria o fim da ditadura?

                                        O povo se cansou 

     Tudo começou na Tunísia com a denominada "Revolução do Jasmim". Como em todo país do mundo árabe, as causas do movimento são a desigualdade social e carência de oportunidades de emprego e, tinha um alvo certo: o presidente Zine al-Abidine, acusado de corrupção e desvio de verba pública, que ocupa o cargo há 18 anos. O povo reivindicou seus direitos . Em consequência disso, sua queda foi inevitável e buscou exílio na Arábia Saudita.
      Trata-se de uma bomba-relógio. Os ideais também influenciaram os egípcios que, com um governo semelhante ao tunisiano, pedem a renúncia de Hosni Mubarak, com 30 no poder. Cidades como Cairo, Alexandria e Suez se transformaram pólos de resistência.
      Num apelo a melhores condições de vida, ambas as nações crêem na Democracia como forma de mudança mais viável. Como trunfo dos protestos está a inexistência de preferências religiosas, o que valoriza o nacionalismo, fortalecendo a união do povo contra as forças governamentais.
      Os E.U.A., forte aliado do Egito se mantêm imparciais em meio a situação, talvez para agradar o premiê, líder nos diálogos para um possível acordo de paz na região.
      Em ocorrência disto, pela primeira vez, a palavra democracia soa com força num Oriente Médio marcado pela rigorosa censura à manifestações de cunho democrático. Embora seja um marco na história árabe, o Egito parece ser o "fim da estrada" desse avanço.

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