O povo se cansou
Tudo começou na Tunísia com a denominada "Revolução do Jasmim". Como em todo país do mundo árabe, as causas do movimento são a desigualdade social e carência de oportunidades de emprego e, tinha um alvo certo: o presidente Zine al-Abidine, acusado de corrupção e desvio de verba pública, que ocupa o cargo há 18 anos. O povo reivindicou seus direitos . Em consequência disso, sua queda foi inevitável e buscou exílio na Arábia Saudita.
Num apelo a melhores condições de vida, ambas as nações crêem na Democracia como forma de mudança mais viável. Como trunfo dos protestos está a inexistência de preferências religiosas, o que valoriza o nacionalismo, fortalecendo a união do povo contra as forças governamentais.
Os E.U.A., forte aliado do Egito se mantêm imparciais em meio a situação, talvez para agradar o premiê, líder nos diálogos para um possível acordo de paz na região.
Em ocorrência disto, pela primeira vez, a palavra democracia soa com força num Oriente Médio marcado pela rigorosa censura à manifestações de cunho democrático. Embora seja um marco na história árabe, o Egito parece ser o "fim da estrada" desse avanço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário