segunda-feira, 13 de agosto de 2012

2016 é logo ali

                                                    Agora é a vez do Brasil

O encerramento da 30ª edição dos Jogos Olímpicos no último domingo, inicia o ciclo de preparação e organização para o grande evento que desembarcará na cidade do Rio de Janeiro daqui a 4 anos. A capital britânica surpreendeu até nos quesitos menos favoráveis, como a adesão da população, que nos últimos instantes compreendeu o espírito olímpico e apoiou a delegação nacional no melhor desempenho do Team GB na história olímpica.
      A olímpiada de 2012 caracterizou-se por ser um rito de passagem para, especificamente, dois atletas em lendas: Michael Phelps, que há quatro anos superara Mark Spitz com o recorde de medalhas de ouro em uma mesma olimpíada, tornou-se o maior medalhista da história. Nunca o peso de 22 medalhas foi tão leve. O americano Carl Lewis não é mais o único bicampeão dos 100 metros rasos, já que um raio vindo da Jamaica caiu nas pistas por duas vezes. Usain Bolt é fantástico e buscará a inédita conquista do tri no Rio.        
   Com o intuito de o país ocupar as 10 primeiras colocações no quadro geral de medalhas em 2016, o comitê olímpico brasileiro, em projeto a médio prazo, investiu maciçamente na melhora da performance dos atletas e obteve resultados inicialmente positivos. O primeiro ouro do judô e o pódio inédito do boxe são exemplos do potencial que os atletas de esportes menos favorecidos financeiramente podem alcançar.
   Londres exemplificou a perfeita harmonia que o desenvolvimento sustentável pode oferecer. Baseando-se no pioneirismo da cidade australiana de Sydney - sede em 2000 -  reduziu ao máximo possível os efeitos da realização de um evento de grande porte como este sobre o meio-ambiente. Esta é uma das receitas que o Brasil deve seguir para ficar no ponto mais alto do pódio no que tange a preservação dos recursos naturais.
   Faltam exatamente 1452 dias para a maior competição esportiva do mundo em solo brasileiro. As duas últimas edições em Pequim e Londres servem de parâmetros acerca dos desafios e benefícios oriundos da organização das olimpíadas. Os chineses priorizaram o espetáculo e, sem dúvida, impressionaram o mundo. Os ingleses não abriram mão da sua personalidade racional e optaram pelo legado não obstante um impecável planejamento. O dever de casa é repetir o exemplo de Londres, até porque de festa e espetáculo, ninguém entende mais do que a gente.

* Veja a galeria de fotos da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012!
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/fotos/2012/07/fotos-festa-de-abertura-dos-jogos-olimpicos-de-londres.html

                                           Mattheus Reis

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