Por volta das 23:30 Hs deste domingo, agências internacionais jornalísticas emitiram boatos de que Osama Bin Laden, líder do grupo fundamentalista islâmico al-Qaeda, teria sido assassinado pelas tropas americanas. Em pronunciamento, Obama confirmou a informação. Todavia, duvidas afloram sobre a sociedade acerca do futuro do mundo e da própria al-Qaeda.
Osama Bin Laden, nascido em Riad, capital da Arábia Saudita, era herdeiro de uma família multi-milionária, cursou graduações de economia e ciências sociais em pólos universitários americanos. Até 1997, prestava serviço ao exército dos EUA em diversas ofensivas militares exercendo a função de estrategista. Quando da invasão ao Kwait e ao Iraque, na Guerra do Golfo, em tentativa de destituir Saddam Hussein, foi contrário aos ideais propostos e se opôs ao então presidente Bill Clinton.
Exilado no Sudão, iniciou treinamentos de cunho guerrilheiro para ingressantes da al-Qaeda. Seu apogeu se deu na chefia do atentado suicida do 11/09/2001 a Nova York e Washington. A partir daquele momento, Bin laden se tornara o terrorista mais procurado do mundo. Por parte dos estadunidenses acreditava-se que a al-Qaeda era apenas um grupo extinto, na época. Pagou-se caro, este descarte.
A busca incessante, que começou em 2001 com a invasão do Paquistão e do Afeganistão terminara ontem; 10 anos depois. Estava à 50 Km de Islamabad, a capital paquistanesa. Através do mensageiro de Osama, a inteligência o encontrou.
Nos EUA, a celebração foi tão imensa que poderia-se decretar um feriado nacional sem absurdos. Ódio explícito. Desde quando comemora-se a morte de alguém? Sem querer defendê-lo, Osama, acima de tudo, foi um escravo do terror; manipulado completamente. Praticamente todos os muçulmanos são influenciados pelo fundamentalismo de sua religião, a aversão aos EUA. Entretanto, a diferença entre eles e Bin Laden se deve ao fato de que, o último pôs em prática toda esta complexa teoria.
As próximas semanas serão de extrema atenção para os Estados Unidos e seus aliados. Pois, podem ocorrer atentados terroristas como forma de retaliações à sua morte. Outra grande dúvida é quem sucederá a liderança do grupo e se, esta terá a mesma força de seu antecessor.
Com a aniquilação de Osama, o presidente Barack Obama deu um importantíssimo passo para a sua reeleição. Em meio ao instável governo, esta conquista contra o terrorismo, pode ser o desempate que o leve à vitória, em 2012. De fato, o gol foi marcado na hora certa.
Mattheus Reis
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