quinta-feira, 23 de junho de 2011

Novo campeão

                                   O "TRI" é do Brasil

Envolvente. Este é o adjetivo mais adequado para classificar a equipe do Santos na partida de ontem, a 2ª da final da Copa Santander Libertadores da América. Em relação ao adversário, o uruguaio Peñarol, enorme fora a disposição para conquistar o título. Mas, a técnica santista era surpreendente, gigante, do tamanho do Santos. Se a versão de 2010 do time poderia agradar o público pelos dribles e jogadas de efeito, a deste ano porém é mais eficiente e objetiva.
   
    O início da Libertadores se caracterizou, pela instabilidade e nervosismo do elenco que, na época era comandado por Adilson Batista. A classificação para as oitavas-de-final foi difícil, ocupando a 2ª posição de seu grupo. Era muito pouco para quem tinha Neymar e Ganso como estrelas da companhia.
   Já tendo Muricy Ramalho como treinador, o Santos incorporou, evoluiu, característica marcante de todo time treinado por ele. Surgia o campeão. Avançou por América-MEX, Once Caldas-COL e Cerro Porteño-PAR em partidas complicadíssimas, como de praxe na competição até chegar à final.
   O adversário era o Peñarol, nada menos que o campeão da Libertadores em 5 oportunidades. No equilibrado 1° jogo da final, o Santos, obteve inúmeras chances de vencer. Era superior! Todavia, não saiu de um empate. Ontem, a expectativa era grande. Todos aguardavam ansiosamente para a quebra do jejum de 48 anos. Além de Neymar em campo, outro reforço atuou retornando de contusão. Com Ganso, o time equilibrou-se, foi mais perigoso e não decepcionou os 40.000 presentes ao Pacaembu, em São Paulo fora, os outros milhões espalhados pelo Brasil e mundo. O tricampeonato estava garantido. O gol contra de Durval assustou os torcedores mas, nada que estragasse a festa.
    Pode-se afirmar tranquilamente que, depois de Pelé, o Santos possui uma nova geração de vitoriosos.
   Acerca dos uruguaios, a briga generalizada com os atletas brasileiros comprova que, certas coisas infelizmente não mudam. O futebol do Uruguai, renascido, sendo 4° colocado no Mundial da África, em 2010, finalista da Libertadores neste ano, acaba sendo manchado com atitudes deste tipo. é um caso de incompreensão da derrota e da superioridade do adversário. Talvez seja por isso que, o Brasil é pentacampeão mundial.
  Torcer pelo Santos e pela manutenção do excelente futebol da equipe é, querer o bem da seleção brasileira. É torcer para que Ganso e Neymar continuem arrebentando pelos gramados, dando espetáculo e para que esse show seja repetido com a camisa amarela na busca do título em 2014 no Brasil pois, eles são fundamentais na equipe de Mano Menezes.  

Santos Tricampeão da Copa Santander Libertadores 2011


Mattheus Reis

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