A crise econômica assolou a Grécia. Sem verbas para saldar seus compromissos financeiros o país, recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a viabilização de empréstimos e apoio. Já são mais de 250 bilhões de euros injetados para o contorno da recessão.
Um dos responsáveis por toda esta instabilidade se refere à constante desvalorização do dóllar no mercado externo. Mesmo o euro sendo competitivo, mais sólido e valorizado que o dóllar, a moeda norte-americana ainda detém maior influência no cenário econômico a européia.
O Brasil, logicamente em escala muitíssimo inferior, vem sofrendo tais reflexos de todo o contexto. Como exemplo cita-se a elevação da taxa básica de juros (Taxa Selic) e da inflação, como métodos de contenção da bolha econômica - super aquecimento da economia. Apenas de realce, a inflação pode alcançar metas de 6.5% até o final de 2011.; para especialistas, valor significativamente alto para um início de mandato - que são sempre "salgados", na média.
Soma-se a isso a eleição de Christine Lagarde ao comando do FMI. Uma sucessão é sempre complicada e cautelosa. Ainda mais se tratando de Dominique Strauus-Kanh, envolvido em um escândalo sexual. E cautela, não está no vocabulário dos gregos. Os protestos na capital Atenas, são reflexos da impaciência do povo perante ao governo. Irlanda e Portugal também agonizam. E há um aspecto de tranquilidade em torno da situação.
É preciso, maior poder de decisão por parte das instituições financeiras globais; que seus diretores arrisquem, sejam ousados e não, conservadores demais. Com isso crises desse porte não assombrariam o mundo com tamanha frequência. Já basta a Crise de 2008! Da Grécia, não se pode exigir muito. Sem menosprezá-la, trata-se de um país turístico e agrícola, com pouco desenvolvimento industrial. Sair da crise sozinha, seria como tirar ovos de ouro de um porco. Impossível.
Mattheus Reis
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