O presidente norte-americano Barack Obama, tenta convencer incessantemente o congresso a elevar o teto de endividamento do governo para que este, possa honrar seus compromissos como o pagamento de dívidas e do funcionalismo público.
Caso o projeto de aumento do limite devedor seja reprovado, o governo não poderá pagar mais nenhum credor pois, não haverá receitas para isso, caracterizando o calote. Com dívidas de U$$ 14,3 trilhões, Obama já foi obrigado a sacar todos os recursos provenientes de fundos emergenciais para atrasar ao máximo o início da crise
Contudo, o tempo não é o único adversário dos E.U.A. Em meio á tensão, parlamentares republicanos e democratas ignoraram a crítica situação do país e desistiram da cooperação, para a defesa de interesses próprios, criando uma acirrada disputa política. E sempre julga-se os americanos como super-patriotas, - O bem estar do Estado acima de tudo - não é assim.
Os republicanos tentam inviabilizar a aprovação da medida exclusivamente, por serem opositores do presidente e, buscam dessa forma, gerando crise, desestabilizar sua popularidade e conquistar a presidência, em 2012, mesmo Obama tendo fôlego temporário com a morte de Bin Laden, meses atrás.
Democratas propõem o aumento de impostos entre os mais ricos, fazendo com que a economia ainda em recuperação da crise de 2008 - um dos motivos causadores dessa possível nova recessão - não fosse sacrificada com tanta veemência.
Essas ações contrariam a oposição, defensora de cortes em programas sociais e do aumento geral de impostos.
É lógico que Obama não cogita de maneira alguma, ceder às sanções republicanas. Seria um suicídio. Comprometeria sua reeleição. Afetaria a população. A favor da elevação do teto estão 60% do eleitorado, ou seja, apoiam Barack.

A provável recessão atingiria o mundo devido a gigantesca quantidade de investimentos financeiros existentes no país. Somente a China possui cerca de U$$ 1 trilhão destes, injetados. A moratória resultaria na perda de todos esses valores empregados. Logo, não seriam pagos.
Ademais, agências do setor ameaçam transformar a nota de segurança econômica dos americanos de "AAA" (mais alta) para "D" (a menor delas). Em suma, os EUA seriam um péssimo país para investir.

Mediante todo caos que poderia ocorrer, é impossível que não haja consenso nos próximos dias entre os partidos. Democratas X Republicanos: essa é a guerra pela qual atravessa os E.U.A. O acordo vai sair; espera-se. Caso contrário, o tempo corre na velocidade da luz. Restam 14 dias e contando... Tio Sam, socorro!!
Mattheus Reis
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